Uma noite de samba
E eu sabia que você não entendia de preenchimentos.
Sabia que não buscava isso naquela conversa. E, talvez, em nenhuma outra nos últimos meses. Que não tinham te explicado onde se amarrava o futuro. Eu sabia. Sabia do seu incômodo com as palavras, de como elas voavam da sua boca e você, logo, se esforçava para trazê-las de volta. Até mesmo quando havia algum ramo de certeza ou uma verdade amargamente endurecida pelas tantas vezes em que acordou, colocou os óculos e se deu o primeiro “bom dia”.
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